domingo, 13 de março de 2011

Noites

Foi uma noitada daquelas... Demasiada bebida, demasiada... Não interessa, escrevo sob o efeito do álcool, e dos sorrisos, e das curvas, e dos beijos, e da pele que se misturou com outra sem a querer, porque a pele que quero escapa-me, e tenho todas as peles que quero, excepto aquela que amo e quero demasiado para poder gostar de outras peles senão essa. Juro que queria. Esquecer o sabor, o cheiro, o prazer. Mas não sou capaz, não sei, não sou capaz.
Ajuda, preciso de ajuda. Há (de haver) quem consiga esquecer e ultrapassar. Não sou assim, amo para além de mim, para lá das convenções e das correcções, sou incorrecto e bruto, agreste e teimoso. Que posso eu fazer? Se nasci assim, com esta força dentro de mim,. com esta vontade de partir o mundo em três e dizer que não há equilíbrio que me mantenha de pé quando o resultado é ímpar...
C., és tu, e tu sabes. Esta, hoje, foi uma substituição amarga da doçura que procuro em ti, que tu não me dás por eu ser assim, demasiado apaixonado para poder viver sem ti.

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