terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Faz hoje 100 anos que pela primeira vez se comemorou o Dia Internacional da Mulher. A vocês, Mulheres, presto-lhes a minha humilde homenagem.

Desperta-me a ternura o teu colo que embala, a tua mão que acaricia, o teu ombro que ampara.  Emociona-me ver a vida a ti, a força que tens para a criar, a sensatez para a educar, a tenacidade para nunca a abandonar. Espanta-me a tua resistência, a tua sabedoria, a tua dedicação, a tua lealdade. Como poderia não me emocionar, se és tu o berço da vida, se é em ti que ela principia e não acaba?

Admiro-te por teres a coragem de chorar, a força para derrubar barreiras, a tenacidade para mudar o mundo, a gentileza de perdoar. Admiro-te por teres um sorriso para dar, uma palavra para oferecer, um silêncio para escutar. Admiro-te mais ainda, pois sendo tão frágil, és muito mais forte do que eu.

Deslumbro-me, pois é por ti que o beijo que se solta, é por ti que o abraço suplica, é por ti que a voz canta. Deslumbro-me, pois és tu a causa do desejo que não se explica, do corpo que anseia, da carícia que se quer na pele que queima. Como posso não me deslumbrar, se é por ti que o querer não vacila, se és tu a loucura que elucida?

Adoro-te, pois és tu o sol que brilha nas manhãs, a lua que nasce ao entardecer, o mar que se revolta no areal. Adoro-te, pois é nos teus olhos que as constelações brilham, é no teu corpo que o tempo se torna infinito. Como poderia não te adorar, se és uma tempestade que não se detém, uma onda que se agiganta, um canto que encanta?

Amo o teu sorriso aberto, o teu olhar sincero, as tuas mãos delicadas, o teu peito empinado. Amo a tua voz que afaga os ouvidos, o teu cabelo que flutua na brisa, o teu passo que hipnotiza. Como poderia não te amar, se és um sentimento desperto, o mundo revelado, o sonho realizado?

1 comentário:

  1. Bela homenagem. Eu optei por escrever uma carta às mulheres portuguesas.

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