Amo-te com loucura, amo-te ao infinito, como se mais fosse impossível. Nasci com este dom de te amar, este síndrome que só a mim acossou. Não me liberto deste aperto que sinto no peito, desta fome de ti. Aprisionado neste vício de ti, sinto-me impotente para deter o colosso que é amar-te assim.
Estas palavras que agora escrevo são lágrimas feitas de paixão, caídas destes olhos que só te vêem a ti. São chamas que queimam as mãos que te desejam acima de tudo, são o desejo dos teus olhos, que iluminam a minha noite com o brilho da lua cheia. Estas são as palavras que nunca serei capaz de segredar ao teu ouvido, por me doer demasiado largar o sabor dos teus lábios, sangue que me corre nas veias e me faz viver.
É esta a força em mim que me guia a ti, és o meu principio, o meu rumo e o meu fim. Perdoa o mau jeito das palavras, mas tu és o azul do meu céu e eu não sei como dizê-lo.
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